Pôr-do-sol majestoso se rende ao oceano, me concede este sonho que me causa tormentas. Noites ao relento eu passo, escutando a fresa e arrepiante melodia das ondas, aguardando por notícias do teu paradeiro. Contemplo teus rastos nas constelações que a noite traz, ou no extenso areal banhado pelos vestígios do passado. Oh maravilhoso pretérito-perfeito, meu culto a ti é praticado com esperança que reencarnes nesta praia enigmática. Concede vida a esta maré, e que ela construa uma jangada com a junção da sua força e da minha garra, garra esta de um dia vir a possuir o mais belo dos humanos. Beleza despida de valores morais, tal e qual a este mar que limita a costa Lusitana. Ondas domino, ondas estas exteriormente indefessas e belíssimas, todavia carregadas de adrenalina que me azem soltar toda a minha força para assim as conduzir, regressando ao areal.
Amor me cegaste a alma, amor me entregaste de braços abertos uma filosofia prematura e futurista. Amor me persuadiste a não votar ao esquecimento todas as nossas memórias e vida em comum, como se os mais belos momentos residissem em estátuas gélidas e afixadas na mente. Amor me concedeu o dom das palavras milagrosas, palavras que deram voz e asas à minha filosofia para que esta se eleve ao ritmo do sol.
Amor me cegaste a alma, amor me entregaste de braços abertos uma filosofia prematura e futurista. Amor me persuadiste a não votar ao esquecimento todas as nossas memórias e vida em comum, como se os mais belos momentos residissem em estátuas gélidas e afixadas na mente. Amor me concedeu o dom das palavras milagrosas, palavras que deram voz e asas à minha filosofia para que esta se eleve ao ritmo do sol.
Sem comentários:
Enviar um comentário