terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

A mulher Bélica




Mulher Guerreira, Guerreira sem ataque defendendo-se com o seu isolamento social. Estratégia intelectual, vitórias pacíficas e derrotas erguidas, orgulhosas, exibidas nos mais estrondosos discursos mundiais. Guerreira cavalgando em palavras, mundos fantasiados e ideais excêntricos. Escudo de maresia, espada que atravessa o tempo. Luta pelo pôr-de-sol, e não pela contemplação do seu nascer. O seu exército resume-se à vida, e a sua vida ao amor pelo momento. Reza por poder presenciar um dia até ao seu fim, preferindo adormecer eternamente ao sabor da mágica lua banhada pelo imenso manto negro que a noite se encarrega de trazer. Lunática de espírito, olhar transparente. Saboreia o momento, a sua filosofia é como o vento. Identidade protegida pelas estrelas, escondida pelas marés. Suas pegadas inscrevem-se em páginas em branco, seu rasto mergulha em histórias filosóficas desafiando o destino. Mulher vazia, mulher em branco, apaixonada, pecadora e acima de tudo Livre de Espiríto.

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