Não te ver enlouquece-me. Enraivece-me o olhar mortífero, ferido pela tua constante ausência. Nunca provei tal intenso veneno como o silêncio a que me sujeitas cada vez que cerras os lábios numa linha ténue e por sua vez perfeita. Questiono-me como algo duma beleza fulcral pode provocar sentimentos de uma acidez tão presente nas palavras. Fotografias alimentam a ânsia de te ver, de te tocar ou por sua vez de beijar…
Meras especulações que se acabam por perder no vazio do ar. As vozes lá de fora querem que eu quebre as correntes silenciosas que o tempo nos cedeu. Porém este silêncio é algo que nos interliga, apesar de ser um vazio, é o nosso vazio. Se este se quebrar, posso não te sentir nunca mais, como as fotografias que adormecem debaixo da minha travesseira.
As artes me ocupam o derradeiro tempo que é escasso nesta etapa, e a frustração me invade apenas por não me restar tempo para te escrever. Embora não leias, eu escrevo para ti compulsivamente. Não existe um único registo sem uma influência tua, seja uma frase, uma foto, um esboço… Tu estás lá… E eu sinto-te como ninguém. Mas eu sou ninguém, pois só alguém que não existe é que deseja viver no imaginário da tua ausência.
E eu sou ninguém, ninguém nesta vida. Alguém sem ti… mas um ninguém.
Meras especulações que se acabam por perder no vazio do ar. As vozes lá de fora querem que eu quebre as correntes silenciosas que o tempo nos cedeu. Porém este silêncio é algo que nos interliga, apesar de ser um vazio, é o nosso vazio. Se este se quebrar, posso não te sentir nunca mais, como as fotografias que adormecem debaixo da minha travesseira.
As artes me ocupam o derradeiro tempo que é escasso nesta etapa, e a frustração me invade apenas por não me restar tempo para te escrever. Embora não leias, eu escrevo para ti compulsivamente. Não existe um único registo sem uma influência tua, seja uma frase, uma foto, um esboço… Tu estás lá… E eu sinto-te como ninguém. Mas eu sou ninguém, pois só alguém que não existe é que deseja viver no imaginário da tua ausência.
E eu sou ninguém, ninguém nesta vida. Alguém sem ti… mas um ninguém.
Ler isto na aula de PT é que está a dar. (:
ResponderEliminarA sério, eu amo os teus textos Natacha. São perfeitos. Transpões toda a mágoa para o papel.
estás a ver o sorriso que tens nos teus olhos nessa foto? é esse que vais manter sempre, eu acho que és impossivel de deitar por terra por muito enterrada que te sintas. tu consegues dar leveza á magoa, nao te agofas nela..
ResponderEliminarorgulho-me imenso de ti coração *
que pureza: "Nunca provei tal intenso veneno como o silêncio a que me sujeitas cada vez que cerras os lábios numa linha ténue e por sua vez perfeita."
ResponderEliminarestou morta para ver o que vais escrever desta vez !
ResponderEliminar**
e é que não consegui para de ler, "Embora não leias, eu escrevo para ti compulsivamente." fantástico*;)
ResponderEliminarAdorei o teu texto rapariga... tinha passado no blog para dar 1 vista de olhos e nao consegui parar de ler!
ResponderEliminarContinua
de nada!
ResponderEliminar~mas gostas-te mesmo?
olá natacha :)
ResponderEliminarjuro que amo a tua escrita !
olhaa.. tu andas na soares dos reis nao é? andas no curso de audiovisuais? :) queria saber mais algo sobre esse curso..
se poderes deixa aqui a resposta.. eu depois venho cá ler :)
beijinhooo